
Um condomínio novinho, com vista para a baía de Tóquio. É lá que uma dezena de milhares de atletas vai morar durante alguns dias ou semanas durante os Jogos Olímpicos deste ano, entre 24 de julho e 9 de agosto. Se você pudesse estar em uma das 18 mil camas, gostaria de estar mais próximo da ferveção ou da calmaria?
O Time Brasil escolheu ficar em um prédio no cantinho da Vila Olímpica de Tóquio. Perto do refeitório, mas longe do portão de entrada e da área onde os atletas e oficiais de todos os países costumam ir para se divertir um pouco entre uma competição e outra. Assim como nos últimos Jogos Olímpicos, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) pode escolher o local, e optou pelo cantinho da calmaria.
A novidade foi contada pelo vice-presidente do COB e chefe da missão brasileira em Tóquio, Marco La Porta, no podcast Rumo ao Pódio, da Globo. Ele também disse que a expectativa é que o Time Brasil tenha cerca de 300 atletas nos Jogos Olímpicos, o que seria um recorde em Olimpíadas fora do Brasil. O número de competidores seria menor apenas do que na Rio 2016, quando, por ser o país sede, o Brasil teve quase todas modalidades classificadas e contou com 465 atletas.
Além do recorde de representantes em uma edição dos Jogos disputada fora do país, La Porta também afirmou que a meta do Time Brasil é superar o número de medalhas conquistadas na Rio 2016: 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes.
E para conseguir esse feito de melhorar o desempenho do país logo depois de sediar uma edição olímpica, algo que só a Grã-Bretanha conseguiu no ciclo 2012-2016, o COB vai manter outra estratégia de logística em relação ao prédio da Vila Olímpica: se afastar dos bagunceiros. A ideia é fica em uma região da Vila onde não estejam países do Caribe, por exemplo, conhecidos pelos festejos até altas horas.
Estas e outras curiosidades do Time Brasil em Tóquio estão no podcast Rumo ao Pódio deste semana.
Fonte: Globoesporte.com
Foto: Carl Court/Equipa/Getty Images