A cidade de São Paulo retomou nesta segunda-feira (12) as aulas presenciais nas escolas municipais. A prefeitura liberou a reabertura de todas as redes de ensino após o retorno do estado à fase vermelha da quarentena.
Na rede estadual, as unidades abrem nesta segunda e terça-feira (13) para orientação de pais e alunos. O ensino presencial será retomado a partir de quarta (14).
A volta às aulas presenciais não é obrigatória e as escolas podem operar somente com 35% da capacidade.
Testagem
No início do mês, a gestão de Bruno Covas (PSDB) publicou um decreto autorizando a retomada das aulas nas redes pública e privada ao final da fase emergencial do Plano São Paulo.
Por conta da medida, a prefeitura convocou os profissionais da rede para serem testados antes do retorno.
A realização dos exames foi marcada pela desorganização da gestão municipal: os servidores tiveram que encarar longas filas de espera e aglomerações.
Algumas unidades onde os exames eram feitos foram fechadas por falta de kits para testagem.
Histórico
Em março, o governo estadual incluiu a educação como serviço essencial, e liberou a abertura das escolas nas fases mais restritivas do plano de flexibilização econômica.
Entretanto, as prefeituras têm autonomia para decidir se as escolas podem ou não voltar a receber alunos presencialmente.
Durante a fase emergencial, o governo antecipou os recessos de abril e outubro para o período de 15 a 28 de março. Nas cidades que optaram pela antecipação de feriados municipais, as aulas voltaram de forma online no dia 5 de abril.
Fim da fase emergencial
O estado de São Paulo retornou à fase vermelha da quarentena nesta segunda-feira (12). A medida permanecerá em vigor até o dia 18 de abril.
Na prática, a mudança permite o retorno das atividades presenciais nas escolas das redes públicas e privadas, desde que autorizadas pelas prefeituras, além da abertura de alguns serviços essenciais que estavam vetados e de competições esportivas profissionais.
Apesar do elevado número de casos e mortes – nesta quinta (8), São Paulo ultrapassou a marca de 80 mil mortes e registrou na terça (6) novo recorde de óbitos em 24 horas – a gestão de João Doria (PSDB) considerou ser possível flexibilizar e permitir o funcionamento de alguns setores considerados essenciais.
Fonte: G1
Foto: Reprodução/TV Globo