A ex-conselheira tutelar de Belém, Lucinha Moura, e candidata a vereadora nas eleições municipais de 2020, divulgou um vídeo nas redes sociais em forma de desabafo, informando que ela e seu esposo foram impedidos de batizar uma criança na igreja católica por serem evangélicos.
De acordo com o vídeo, Lucinha explicou que o convite para serem padrinhos da criança foi feito cerca de 3 anos atrás e eles aceitaram. E existe alguns protocolos a serem seguidos até a realização do batismo; entre eles é necessário que os pais e padrinhos participem de uma reunião, onde são explanados como será feito e qual o sentido do batismo.
Nessas reuniões é entregue um cartão que consta o período de validade para que se possa realizar o batismo – se a criança não for batizada naquele momento – será necessário assistir uma reunião novamente e assim será renovada a validade da reunião. Os pais e os padrinhos da criança foram assistir novamente a reunião
Mesmo após seguir todos os protocolos exigidos pela igreja, Lucinha informou que foi surpreendida ao ser informada pela sua comadre de que, quando ela foi pegar o cartão do batismo foi negado porque o padre de Belém (Padre Pedro Alexandre) descobriu que eles (os padrinhos) são evangélicos e não seria permitido a realização do batismo com eles.
“Somos crentes, somos! Somos cristãos, certo?! Nós vivemos na nossa casa, nós temos a nossa Bíblia ali abertinha. A palavra de Deus dentro da minha casa é aberta, certo. Para que toda hora a gente possa ir lá e ver o que Deus fala para gente. Nós não vivemos de baderna, nós não vivemos em barzinho, não estou aqui também falando nada de quem faz isso não, cada um faz o que gosta e o que quer. Eu não gosto, nem meu marido gosta. Eu fazia isso quando era solteira, depois de casada eu não gosto de beber, não gosto de estar em barzinho”, concluiu.
A polêmica está criada e claramente Lucinha está decepcionada com a atitude do pároco, uma atitude preconceituosa e que com certeza não condiz com os dogmas da igreja católica.
O Blog do João Moura deixa o espaço aberto para que a igreja católica do município de Belém possa ou queira explicar a “denúncia” em forma de desabafo, realizado pela ex-conselheira tutelar.
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