Apesar de tentativas da Minoria na Câmara dos deputados, foi aprovada nessa quinta-feira (11), o texto da PEC Emergencial, que permite a distribuição de um novo auxílio emergencial, mas em contrapartida congela salários de servidores públicos por 15 anos. A decisão afeta setores que o presidente mais diz defender, como os Policiais.
Um grupo desses PRFs realizou um protesto contra o governo e para criticar a aprovação da PEC, que foi formulada sob a condição de que para conceder o auxílio, haja medidas de contenção fiscal.
Uma dessas medidas é a proibição de reajuste salarial no funcionalismo quando os “gatilhos fiscais” são acionados. O presidente havia prometido tirar o setor de segurança pública da PEC, mas a articulação não teve pleno êxito.
Em um vídeo publicado pelo pastor Alexandre Gonçalves, diretor parlamentar do Sindicato dos Policiais e Servidores da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais aparece ao lado de outros agentes com uma faixa de protesto contra o presidente.
Os manifestantes chamam a medida de “lockdown policial”. “Caro colega PRF, nós não aguentamos mais enganação, enrolação e traição. O governo federal decretou lockdown na segurança pública civil”.
Outros setores
A União dos Policiais do Brasil afirmou ser oposta às mudanças da PEC “a fim de combater o desmonte econômico, social e profissional que vem sendo imposto ao serviço público e a toda segurança pública brasileira”.
Já a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal enviou um ofício a todos os superintendentes regionais da Polícia Federal “alertando sobre o risco de aprovação da PEC 186, que pode trazer sérios reflexos ao sistema de segurança pública do país, em especial à Polícia Federal.”, alertam. (veja na íntegra)
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais afirmou, também em nota pública, ver com “preocupação o descaso exprimido pelo governo federal”.
Fonte: Paraiba.com.br