A empresa suspeita é proprietária de um navio de bandeira grega. De acordo com o Ministério Público Federal, o inquérito policial teve acesso a imagens de satélite que partiram das praias atingidas até o ponto de origem das manchas, de forma retrospectiva.
Por meio de geointeligência, uma imagem satélite foi identificada no dia 29 de julho, relacionada a uma mancha de óleo, localizada 733,2 km (cerca de 395 milhas náuticas) a leste do estado da Paraíba. Essa imagem foi comparada com imagens de datas anteriores, em que não foram identificadas manchas.
A investigação ainda foi caracterizada em diversas áreas de conhecimento, como o estudo da influência das correntes oceânicas, a análise do tráfego marítimo e a análise química dos resíduos encontrados.
De acordo com a Marinha, o navio da empresa suspeita manteve o sistema de monitoramento ligado (Automatic Identification System-AIS). As investigações apontaram ainda que o navio transportava óleo cru proveniente do terminal de carregamento de petróleo “San José” na Venezuela.
Ainda de segundo a Marinha, esse navio ficou detido nos Estados Unidos por quatro dias, devido a “incorreções de procedimentos operacionais no sistema de separação de água e óleo para descarga no mar”.
Os mandados expedidos pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte e são cumpridos no Rio de Janeiro, em uma agência marítima e na sede de representantes da empresa.
Fonte: Paraíba Já
Foto: Raul Spinassé/ Folha Press