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Refugiados sírios enterrados no primeiro funeral após massacre na Nova Zelândia

by João Moura
21 de março de 2019
in MUNDO

Um refugiado sírio e o filho foram enterrados na Nova Zelândia nesta quarta-feira, o primeiro funeral de vítimas do ataque a duas mesquitas em Christchurch, enquanto os neozelandeses se preparam para dias de forte carga emocional após o massacre.

Na sexta-feira passada, 50 pessoas foram assassinadas durante a oração da tarde pelo supremacista branco Brenton Tarrant em ataques a duas mesquitas desta cidade, a maior da ilha do Sul, numa ação que o agressor transmitiu ao vivo no Facebook.

Segundo a rede social, a transmissão em tempo real teve menos de 200 acessos, mas após os ataques o conteúdo foi compartilhado 1,5 milhão de vezes. A empresa retirou o vídeo do ar logo em seguida.

“Devemos apresentar uma frente unida contra este problema mundial”, disse a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, numa entrevista coletiva em Christchurch. “O fato destas plataformas serem usadas para divulgar violência não é somente um problema neozelandês”, garantiu.

Da guerra à tragédia

Centenas de pessoas, principalmente muçulmanos, se reuniram na manhã desta quarta no cemitério próximo à mesquita de Linwood, a segunda a ser atacada.

Ali oraram e realizaram o funeral de Khalid Mustafa, de 44 anos, e do filho Hamza, de 15.

A família Mustafa chegou no ano passado à Nova Zelândia como refugiados, fugindo da guerra na Síria. Mas encontraram a tragédia na terra na qual buscaram asilo quando Khalid e Hamza foram abatidos na mesquita de Al Noor, a primeira atacada.

O caçula da família, Zaid, de 13 anos, também foi atingido, mas sobreviveu e acompanhou a cerimônia fúnebre de cadeiras de rodas.

Entre os participantes do enterro também estava Abdul Aziz, um refugiado afegão que lutou contra o agressor na mesquita de Linwood.

Crise com a Turquia

Na terça-feira, a primeira- ministra prometeu que o agressor australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, “enfrentará toda a força da lei” e garantiu que o privará da notoriedade que buscava com seu ato negando-se a pronunciar seu nome.

Da Austrália, o primeiro-ministro Scott Morrison condenou nesta quarta os comentários do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, sobre o atentado.

“Erdogan fez declarações que considero muito ofensivas para os australianos e muito insensatas nesta delicada situação”, declarou Morrison, advertindo que desconsidera “todas as opções” referente às relações bilaterais.

Erdogan declarou que os atentados na Nova Zelânnda eram um ataque à Turquia e ao Islã e advertiu os antimuçulmanos desse país que terão o mesmo destino que os soldados da batalha de Gallipoli, durante a Primeira Guerra Mundial, na qual os otomanos aplicaram uma sangrenta derrota a uma força aliada integrada basicamente por australianos e neozelandeses.

Além da dor pela perda de entes queridos, as famílias atingidas por esse crime também tiveram que esperar por cinco dias para receberem os corpos das vítimas, e assim providenciar os enterros. Esta demora contraria a tradição muçulmana que estabelece que o funeral deve ser realizado num prazo de 24h.

Até o momento, apenas seis dos 50 corpos foram encaminhados para as famílias realizarem os funerais.

O comissário de polícia Mike Bush explicou que o processo foi lento pela necessidade de identificar os falecidos e a causa das mortes sem nenhuma margem de dúvida, para não prejudicar o processo judicial.

“Estou triste”

O atentado provocou indignação e rejeição na Nova Zelândia, além do debate sobre as leis de porte armas e dúvidas sobre a capacidade das autoridades em investigar e vigiar os extremistas de extrema-direita.

Jacinda Ardern visitou nesta quarta o centro de educação secundária Cashmere, onde estudavam Hamza, Zaid e Sayyad Milne, de 14 anos, morto também no ataque.

Quando um estudante perguntou como se sentia, Ardern respondeu: “Estou triste”.

Em um “manifesto”, o atirador de Christchurch disse que a ação era um golpe contra os “invasores” muçulmanos.

O grupo radical Estado Islâmico emitiu uma mensagem nas redes sociais sobre os ataques.

“As cenas de morte nas duas mesquitas […] incitam os membros do califado que vivem ali a vingar sua religião e os filhos da Umma [os muçulmanos] que estão sendo massacrados em todas partes do mundo com o patrocínio e a benção dos países cruzados”

Fonte: AFP

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